quinta-feira, 27 de agosto de 2009

o futuro das academias

A academia que é central elétrica

Banido do esporte por ter sido pego num exame antidoping, o corredor Raymond Van Houten teve de investir em outra carreira. Até pelo próprio passado de atleta, sua ideia era valorizar o esforço físico das pessoas, o que se concretizou na Human Powered, uma academia onde o “suor” dos frequentadores supre a demanda energética do estabelecimento.

Inicialmente, quando foi criada em Paris, a empresa contava com aparelhos de ginástica conectados a um transformador que recarregava pilhas, celulares e quaisquer aparelhos portáteis dos clientes. Após alguns meses, toda a academia passou a ser abastecida por essa energia - sim, as mensalidades têm o devido desconto.

Assim, Van Houten espalhou a Human Powered pela França e se empolgou tanto que começou a desenvolver equipamentos que convertem a força usada ematividades físicas em energia útil. É o caso da pilha que é recarregada à mão (basta girar uma rosquinha acoplada à sua ponta, como se fosse um relógio de corda) e da palmilha que alimenta celulares, por gerar energia a partir da pressão do pé.

Na Human Powered, cada dez minutos de bicicleta garante dez horas de celular em chamada ou 571 horas em stand by. E seu esforço físico seria o suficiente para abastecer o quê?

sábado, 22 de agosto de 2009

vamos pesquisar!!

Plante árvores pelo Google

O Google tem mais uma novidade ecológica. A cada 50 mil buscas realizadas por meio da ferramenta de pesquisa “Ecology for Planet”, mais conhecida como “Eco4Planet”, uma árvore é plantada.

A intenção é ajudar a neutralizar a quantidade de gás carbônico emitido em nossas atividades diárias, inclusive no uso da internet. Mas a relação entre a quantidade de buscas necessárias e o número de árvores plantadas é um problema: até agora, somente 2 mudas foram para o solo.

Via Twitter, é possível saber hora, data e local em que cada plantio foi realizado e conferir de perto se a promessa está mesmo sendo cumprida. Na página principal do Eco4Planet, os usuários acompanham quantas pesquisas já foram realizadas pela ferramenta.

O local escolhido pelos organizadores para o plantio das mudas são os arredores da cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. Estudantes e biólogos vão orientar os organizadores do projeto a escolher as espécies mais adequadas.

O fundo escuro é uma opção para a economia de energia nos monitores de tubo, mas, infelizmente, tem o efeito contrário nos LCDs.

Podia ser melhor, não?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O garoto de plastico

O garoto do plástico

Daniel Burd sempre foi um exemplo de menino. O garoto canadense faz parte do conselho estudantil do seu colégio, integra o Comitê de Caridade e, ainda, passeia voluntariamente com cachorros do seu bairro. Mas, no ano passado, o menino, de apenas 16 anos, superou todas as expectativas desenvolvendo um projeto que promete dar uma grande contribuição ao planeta.

Daniel encontrou um jeito de acelerar (e muito!) o processo de decomposição do plástico polietileno – aquele derivado de gás e petróleo, que é usado na confecção de sacolinhas plásticas, por exemplo.

Depois de pesquisar muito, o menino descobriu que existem dois tipos de bactérias raríssimas que se desenvolvem na natureza, uma do gênero Sphingomonas e uma do Pseudômonas, que, ao serem isoladas, são capazes de decompor o plástico em seis semanas – ao invés de 400 anos, como acontece no processo natural de decomposição – e, tudo isso, sem gerar nenhuma substância nociva ao meio ambiente ou à saúde humana.

A ideia de investigar sobre o assunto surgiu do jeito mais banal: Daniel fazia serviços domésticos todos os dias para ajudar os pais e percebia a quantidade desacolas plásticas que existiam em sua casa. Com mania de questionar sobre tudo, o menino se perguntou qual era o destino dos sacos e, insatisfeito com a resposta que encontrou, resolveu desenvolver, ele próprio, um jeito mais sustentável de se livrar do material.

Por enquanto, a iniciativa é apenas um projeto, mas já rendeu a Daniel o prêmio “Canada Wide Science Fair”, que oferece $ 10 mil em dinheiro e $ 20 mil em bolsas de estudo para cada um de seus ganhadores. Além disso, o menino está experimentando, aos 16 anos, um pouquinho do gosto da fama. Na internet, já existe um site para Daniel: The Unofficial Daniel Burd Fan Club.

E aí, você entraria para esse fã-clube?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Homenagem

Ontem foi o dia em que exatamente 64 anos atrás no dia 06 de Agosto de 1945 no final da segunda guerra mundial foram lançadas as bombas de Hiroshima e Nagasaki.... Triste lembrança diga-se de passagem....

As Bombas Atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki mataram mais de 250.000 pessoas, e se tornou o maior massacre de civis da história moderna. Os nomes de Hiroshima e Nagasaki ficaram em nossas mentes, aqui estão algumas fotos que acompanham elas. Todos os dias, as imagens são uma mistura da devastação das terras e prédios. Imagens chocantes das ruínas, mas quanto as vítimas ?

As forças de ocupação Americana censurou as fotos das cidades bombardeadas. As fotos foram classificadas como secretas por muitos anos. Algumas imagens foram publicadas depois por diferentes meios, mas não sempre vistas juntas. Esse é o horror que eles não queriam que nós víssemos, e que não NUNCA devemos esquecer:

1. Os Sinais

Todos os relógios encontrados estavam parados às 8:15 am, a hora da explosão

Dentro de uma certa distância do centro da explosão, o calor foi tão intenso que praticamente tudo foi vaporizado. As sombras dos parapeitos foram imprimidas no chão da , meio kilometro ao sul do hipocentro. Em Hiroshima, tudo o que sobrou de alguns humanos, sentados em bancos de pedras próximos ao centro da explosão, foram as suas silhuetas.

A fotografia abaixo mostra escadas de pedra de um Banco, onde uma pessoa foi incinerada pelos raios de calor.

2. O massacre

Bomba de Hiroshima

Em 6 de Agosto de 1945 às 8:15am, uma bomba atômica carregada de Urânio explodiu 580 metros acima da cidade de Hiroshima com um grande Flash brilhante, criando um gigante bola de fogo, a temperatura no centro da explosão chegou aos 4,000ºC. Mandando raios de calor e radiação para todas as direções, soltando uma grande onda de choque, vaporizando em milisegundos milhares de pessoas e animais, fundindo prédios e carros, reduzindo uma cidade de 400 anos à pó.

Adultos e crianças foram incinerados instantaneamente ou paralisados em suas rotinas diárias, os seus organismos internos entraram em ebulição e seus ossos carbonizados.

No centro da explosão, as temperaturas foram tão quentes que derreteram concreto e aço. Dentro de segundos, 75,000 pessoas foram mortas ou fatalmente feridas.

As mortes causadas pela radiação ainda aconteceram em grandes números nos dias seguintes. “Sem aparente motivo as suas saúdes começaram a falhar. Eles perderam apetite. Seus cabelos cairam. Marcas estranhas apareceram em seus corpos. E eles começaram a ter sangramentos pelas orelhas, nariz e boca”.

Médicos “deram aos seus pacientes injeções de Vitamina A. Os resultados foram horríveis. E buracos começaram a surgir em seus corpos causado pela injeção da agulha. Em todos os casos as vítimas morreram”.

A foto acima mostra o olho de uma vítima que olhou a explosão. O olho ficou opaco próximo à pupila.

3. Hibakusha

Hibakusha

Hibakusha é o termo usado no Japão para se referir as vítimas das bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki. A tradução aproximada é “Pessoa afetada por explosão”.

Eles e suas crianças foram (e ainda são) vítimas da falta de conhecimento sobre as consequências das doenças causadas por radiação.

Muitos deles foram despedidos de seus empregos. Mulheres Hibakusha nunca se casaram, muitos deles tinham medo de dar a vida para uma criança deformada. Os homens também sofreram discriminação. “Ninguém quis se casar com alguém que poderia morrer em poucos anos”.

4. Yamahata, o fotógrafo de Nagasaki

yosuke yamahata
Em 10 de Agosto de 1945, o dia depois dos ataques à Nagasaki, Yosuke Yamahata, começou a fotografar a devastação. A cidade estava morta. Ele caminhou através da escuridão das ruinas e corpos mortos por horas. Mais tarde, ele fez as suas últimas fotos próximas a estação médica, ao norte da cidade. Em um único dia, ele completou o único registro fotografico logo após às bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki.

“Um vento quente começou a soprar – ele escreveu depois – Aqui e lá a uma distância eu vi muitos incêncios. Nagasaki foi completamente destruida”.

Hiroshima

As fotografias tiradas por Yamahata são o mais completo registro das bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki tiradas logo após os ataques. O The New York Times chamou as fotografias de Yamahata, “um pouco das imagens mais poderosas já feitas”.

Hiroshima

Hiroshima

Hiroshima

Hiroshima

Hiroshima

Hiroshima

Mr. Yamahata foi diagnosticado com câncer em estágio terminal, causado pelos efeitos da radiação recebida em Nagasaki em 1945. Ele morreu no dia 18 de Abril de 1966, e ele foi enterrado no Tama Cemetery em Tóquio.

Essa é uma pequena homenagem aos que passaram esse horrivel episodio escrito nas paginas da nossa humanidade,
e que rezamos cada dia pela alma deles nossos ancestrais de sangue.
E que todos vejam a BARBARI que foi essa covarde decisão de soltar essas bombas,
e dizer que não há vencedores na GUERRA , todos perdem , sempre....
Meus sinceros sentimentos ...

domingo, 2 de agosto de 2009

dançando com energia

Energia na dança

“A cada passo que damos, produzimos energia, que deixamos para trás. E se pudéssemos capturar essa energia e usá-la como uma fonte limpa de eletricidade?” Esse foi o lema da Sustainable Dance Club – uma empresa que desenvolve sistemas mais sustentáveis para “baladas verdes” – para criar o Sustainable Dance Floor.

É uma pista de dança, com molas e microchips na parte de baixo, que capta aenergia produzida por nossos movimentos de dança e a envia para um gerador, que armazena eletricidade.

Por enquanto, essa energia é utilizada, apenas, para acender as lâmpadas LED da pista de dança. Segundo a empresa criadora, uma pessoa pode produzir, por noite, entre 2 e 20 Watts de energia e, dependendo da intensidade dos movimentos de cada um, a pista acende com cores diferentes.

Mas a ideia foi tão bem aceita entre pesquisadores que, na Universidade de Delft, na Holanda, especialistas estudam um jeito de aperfeiçoar a técnica para poder usá-la como fonte de energia elétrica para toda a estrutura das baladas.

Será que seremos capazes de produzir eletricidade necessária para iluminar ginásios, ruas e outros lugares com grandes concentrações de pessoas?