quinta-feira, 27 de agosto de 2009

o futuro das academias

A academia que é central elétrica

Banido do esporte por ter sido pego num exame antidoping, o corredor Raymond Van Houten teve de investir em outra carreira. Até pelo próprio passado de atleta, sua ideia era valorizar o esforço físico das pessoas, o que se concretizou na Human Powered, uma academia onde o “suor” dos frequentadores supre a demanda energética do estabelecimento.

Inicialmente, quando foi criada em Paris, a empresa contava com aparelhos de ginástica conectados a um transformador que recarregava pilhas, celulares e quaisquer aparelhos portáteis dos clientes. Após alguns meses, toda a academia passou a ser abastecida por essa energia - sim, as mensalidades têm o devido desconto.

Assim, Van Houten espalhou a Human Powered pela França e se empolgou tanto que começou a desenvolver equipamentos que convertem a força usada ematividades físicas em energia útil. É o caso da pilha que é recarregada à mão (basta girar uma rosquinha acoplada à sua ponta, como se fosse um relógio de corda) e da palmilha que alimenta celulares, por gerar energia a partir da pressão do pé.

Na Human Powered, cada dez minutos de bicicleta garante dez horas de celular em chamada ou 571 horas em stand by. E seu esforço físico seria o suficiente para abastecer o quê?

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